A Delegação Brasileira das Ordens Dinásticas da Casa Principesca de Trivulzio-Galli della Mesolcina é uma das mais ativas no mundo, e suas obras assistenciais são atualmente as mais importantes entre as demais Delegações.
A história da Delegação Brasileira das Ordens Dinásticas está intimamente ligada com a própria história do Brasil. O primeiro Cavaleiro de uma Ordem Dinástica da Casa Principesca no Brasil foi Sir René Duguay-Trouin, que desembarcou em terras brasileiras ainda em 1711, a serviço do Rei da França.
Mas, propriamente dito, as maiores relações entre o Brasil e a Casa Principesca de Trivulzio-Galli sempre deram-se em função da Sacra Milícia, que contou, ainda nos tempos do Império, com um grande
numero de Membros em terras brasileiras, podendo-se citar Dom Marcos de Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos, último Vice-Rei do Brasil, que foi Bailio-Cavaleiro da Grã-Cruz de Honra e Devoção da Sacra Milícia.
Gregório Francisco de Miranda, I Barão de Abadia, foi Bailio-Cavaleiro da Grã-Cruz de Graça e Devoção da Sacra Milícia, tendo recebido seu posto em 1826, tornando-se Grão-Bailio daquela Ordem no Brasil em 1828.
Mas o Brasil apenas recebeu uma Delegação Oficial das Ordens Dinásticas da Casa Principesca em 1918, com a vinda da Casa Principesca para o Brasil.